quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Mark Catesby and George Edward. 1754. “Natural History of Carolina, Florida, and the Bahama Islands: containing the figures of birds, beasts, fishes, serpents, insects, and plants: particulary the forest-trees, shrubs, and other plants, not hitherto described, or very incorrectly figured by authors. Together with their descriptions in English and French. To which are added, observations on the air, soil, and waters: with remarks upon agriculture, grain, pulse, roots, &c.”. Vol 1.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
"Mas a ideia de
que a inactividade e o désoeuvrement
definem a essência, ou melhor, a prática específica, do homem é – como decerto
terão já compreendido – precisamente a hipótese que eu vos pretendo propôr. E
não só porque me parece ser esta a única perspectiva a partir da qual é
possível encontrar uma resposta para as questões que temos vindo até aqui a
colocar: Porque precisa o poder da inactividade e da glória? O que é tão
essencial nestes para que o poder necessite de os inscrever a todo o custo no
centro vazio do seu sistema governamental? De que retira o poder o seu
sustento? Mas também porque me parece que esta hipótese torna possível conceber
tanto a política como, mais geralmente, a esfera da acção humana de um modo
novo e inovador.
De facto,
inactividade não significa mera inacção, ou não fazer nada. Pelo contrário, o
que está em questão é uma inactividade que consiste em tornar inactivo, o
desactivar ou désoeuvrement de todas
as actividades, tanto humanas como divinas.
(...) Espinoza
usa a imagem da inactividade para definir a mais alta liberdade a que os seres
humanos são capazes de aspirar. [Espinoza fala] de uma “acquiescentia in se
ipso,” um descanso ou descoberta de paz no interior de nós mesmos que ele
define como “uma alegria nascida do facto de que o homem se considera a si
mesmo e ao seu poder de actuar”. O que quer dizer considerar o nosso próprio
poder de actuar? Como devemos conceber uma inactividade que consiste na
contemplação do nosso próprio poder, daquilo que somos e não somos capazes de
fazer?
Mais uma vez, a
contemplação do poder não é mero ócio ou paralisia. Em vez disso, é algo como
uma inactividade interna à actividade ela própria, que consiste em tornar
inactivo todo o poder particular de agir e de fazer. A vida que contempla o seu
próprio poder torna-se a si própria inactiva em todas as suas actividades.
Um exemplo
ajudará a clarificar a natureza desta actividade inactiva. O que é de facto um
poema senão uma actividade linguística que consiste em tornar a linguagem
inactiva, em desactivar as suas funções comunicacionais e informacionais de
modo a abri-la a um novo uso potencial? (...) o sujeito poético não é o
indivíduo que escreveu [os] poemas, mas antes o sujeito que nasce no ponto em
que a linguagem foi levada à inactivade e se tornou, no interior desse sujeito
e para ele, puramente falável."
Extractos de Giorgio
Agamben. Arte, Inactividade, Política, in Thinking Worlds – The Moscow
Conference on Philosophy, Politics and Art, Sternberg Press, Berlim, 2008.
Tradução informal MCC.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Música de atelier da semana
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Ice Age no British Museum
Um bisonte em marfim com mais de 40.000 anos. Aparentemente parece "moderno" a toda a gente, incluindo a alguns artistas respeitáveis, como o Anthony Gormley. Mas não parece. Parece feito por alguém da Idade do Gelo. E não sabemos o que é, mesmo que não seja pior do que "arte" (já para não dizer arte moderna). Primitivismo mal compreendido. Leiam o texto do Giorgio Agamben chamado “O que é o contemporâneo?” na vossa bibliografia. Para ser “arte” no presente não tem de ter sido “arte” no passado. E para ser emocionante não precisa de ter sido arte, basta-lhe ter sido feito na Idade do Gelo. (Manel)
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Jóia da semana (e de todas as semanas desde 1980)
Otto Künzli (Swiss, born 1948) "Gold Makes You Blind". Bracelet. 1980. Rubber and 18K gold. Diam. 8.3 cm.
photo: Eva Heyd
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Workshop Som / Imagem-Imagem / Som (enquadrado no programa “ Ar.Co na Culturgest).
Ao longo da História a relação entre som e imagem tem vindo a sofrer alterações, acelerando-se este processo com as contribuições do cinema e das artes performativas. Recentemente, obras nascidas nos domínios das artes plásticas e da música levantam questões pertinentes para a compreensão desta relação. Desenvolver-se-ão exercícios práticos visando trabalhar uma sensibilidade que vive destas duas matérias.
Partindo do grupo de obras de Rui Toscano e Michel Auder expostas na Culturgest, desenvolver-se-ão exercícios práticos e experimentais visando trabalhar uma sensibilidade que vive destas duas matérias - som e imagem.
Professores: Marcelo Costa e Ricardo Guerreiro
data: 20, 27 de fevereiro, 6, 13, 20, 27 de março, 4ªas das 18h30 às 20h30
local: Culturgest: Rua Arco do Cego - Edifício Sede da CGD 1000-300 Lisboa
preço: 95€ (inscrições na Culturgest)
Inscrições e informações
Serviço Educativo – Culturgest
21 761 90 78
(10h30-12h30 / 14h30-17h)
culturgest.servicoeducativo@cgd.pt
http://www.culturgest.pt/se/2013/01/08-oficinas.html
Info da Culturgest sobre as exposições (inaug sexta-feira, 22 h) Rui Toscano: Esculturas Sonoras 1994-2013
e Retrato de Michel Auder. No sábado, às 17h, terá lugar uma
conversa com o Michel Auder na Culturgest. No domingo, às 18h, tem início o
programa de sessões no pequeno auditório que complementa a exposição, com a
projeção do filme Chelsea Girls with Andy Warhol (1971-1976/1994).
A visita às
exposições na Culturgest passou a ser gratuita aos domingos.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Oblique Strategies
Subintituladas "Over one hundred worthwhile dilemmas by BRIAN ENO and PETER SCHMIDT", as OBLIQUE STRATEGIES (primeira edição de 1975, seguida de muitas outras) são um conjunto de cartas de consulta, uma espécie de Tarot "Pop". Cada carta contém uma observação dos autores (por vezes com contribuições de outros participantes) encapsulando um "princípio" que entendiam, no momento ou a posteriori, ser operante no seu trabalho artístico. A ideia é que o baralho se possa usar de vários modos (retirando uma carta ao acaso, por exemplo) de cada vez que no trabalho criativo surge um dilema: a observação ou as várias observações em questão encorajariam, idealmente, um "pensamento lateral" (lateral thinking), isto é, serviriam como ajuda para vencer uma ideia fixa, um preconceito, um hábito, abrindo portas para um modo diferente de fazer ou conceber. Espécie de "hints" cuja eficácia - dada a sua incompletude e o seu carácter aleatório (críptico, minimal, sugestivo)- seria a de não se dirigirem ao raciocínio, antes re-activando a supremacia da intuição.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
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